Seguidores

Sejam Todos Bem Vindos!!! Deixem seus comentários, sugestões e críticas

Parabéns Educadores e Demais Cidadãos Gaúchos!!! Yeda (Nota Zero, Déficit Zero e Aumento Salarial Zero) Já Foi Demitida, MAS, deixou seus representantes no Governo e na Assembleia Legislativa!

sábado, 14 de novembro de 2009

Pressão contra reajuste salarial

Policiais e professores ameaçam entrar em greve

Brigadianos e professores ameaçam entrar em greve nos próximos dias, em protesto aos projetos de reajuste salarial do governo do Estado. Ontem, cerca de 40 policiais militares de Santa Maria, que participaram de uma reunião para avaliar o índice salarial, decidiram apoiar a proposta de paralisação defendida pela Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar. O projeto para os servidores da segurança foi na quarta-feira para a Assembleia Legislativa.

A reivindicação é para que o reajuste se estenda a todos os policiais militares. O presidente da associação, Leonel Lucas, diz que a proposta deixa de fora os soldados que estão há mais de três anos na corporação, além de sargentos, tenentes e capitães. Além disso, os policiais reclamam do aumento da contribuição previdenciária. Pela proposta, o percentual passaria de 7,2% para 11% do salário.


– Além de não dar aumento, ainda vai nos tirar dinheiro com o projeto (da contribuição). Já fizemos greve em 1997, e está se encaminhando para fazermos de novo – diz Lucas.

À tarde, na Capital, o presidente da associação conseguiu, com a ajuda de deputados governistas, marcar para segunda-feira uma audiência com o chefe da Casa Civil, o caçapavano Otomar Vivian. Lucas pretende pressionar Vivian para alterar o projeto.

Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia, o deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB) acredita que os projetos que chegaram na Casa são um avanço, porque aumentam os salários dos que ganham menos. No entanto, ele reconhece que algumas categorias não foram contempladas. Para isso ocorrer, ele diz que é preciso que os deputados não aprovem os projetos que dão reajuste aos que ganham altos salários. Assim, o Estado teria verba para dar aumento a outras categorias.

Já o deputado santa-mariense Fabiano Pereira (PT) diz que, ao oferecer 19% aos oficiais superiores e não incluir um aumento para os cabos, sargentos, tenentes e capitães, a governadora estará favorecendo quem ganha mais. Fabiano afirma que a oposição deve fazer uma pressão, sugerindo emendas ao projeto, na tentativa de contemplar todos os policiais.

Professores – Sem ainda conhecer o projeto de reajuste, o Cpers/Sindicato também fala em greve, caso o governo mande a proposta para a Assembleia sem negociação. Na quarta, representantes do sindicato se reuniram com o secretário de Educação, Ervino Deon, mas ele não apresentou a proposta. A presidenta do sindicato, Rejane Oliveira, diz que Deon foi avisado de que se o projeto for para a Assembleia sem o conhecimento da entidade, a greve estará anunciada. Ele prometeu negociar com a categoria.

priscila.abrantes@diariosm.com.br
http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,43,2715962,13518

Professores defendem plano de carreira e piso salarial
Os professores dos 15 municípios de abrangência do 18ª Núcleo do Cpers/Sindicato participam de uma assembleia regional na próxima terça-feira. O encontro acontece às 17 horas, no auditório da Faculdade Dom Alberto. Em pauta estará a defesa do plano de carreira e do piso salarial nacional. Na sexta-feira que vem, a categoria se reúne em assembleia geral, a partir das 13h30, no ginásio Gigantinho, em Porto Alegre.

O diretor do 18º Núcleo, Jânio Weber, ressalta que o aumento de R$ 950,00 para R$ 1,5 mil (40 horas/aula), proposto pelo governo do Estado, será um teto e não o básico. “Desconsidera a avaliação por merecimento e tempo de serviço. Congela praticamente o salário dos servidores”, avalia. Segundo ele, um dos itens do novo plano de carreira, que será encaminhado nos próximos dias e votado pela Assembleia Legislativa até o fim do ano, não estabelece critérios de reposição das perdas salariais.

Conforme Weber, a falta de diálogo com o Piratini é um sinal de alerta para uma forte mobilização dos professores. “Ou o governo senta para discutir com a categoria ou sofrerá as consequências”, ameaça. O diretor afirma ainda que os deputados da base aliada também são responsáveis por achar uma solução para debater o plano antes do envio ao Legislativo.

De acordo com Weber, há diretores e professores que “estão na escola por amor à camiseta”. A equipe da direção estadual do Cpers/Sindicato, presidida por Rejane de Oliveira, esteve reunida com o secretário de Educação, Ervino Deon, na tarde da última quarta-feira. Os representantes queriam ter acesso ao projeto de valorização do servidor público, mas não obtiveram sucesso. Deon afirmou que pretende apresentar as propostas ao sindicato numa próxima audiência, quando o documento estiver concluído.

Os dirigentes sindicais se mostraram contrários aos pontos do projeto já divulgados. Deixaram claro, por exemplo, que não aceitarão a implantação da meritocracia na educação pública. As secretarias estaduais da Fazenda e do Planejamento também estão envolvidas na discussão das propostas. O diretor do 18º Núcleo espera uma alternativa para que não haja prejuízos à comunidade escolar. “Poderemos até nem fechar o ano. Queremos alertar a sociedade que não é verdade isso que o governo está dizendo”, ressalta.

Roberto Patta
roberto@gazetadosul.com.br
http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=123163&intIdEdicao=1937

Nenhum comentário: