Seguidores

Sejam Todos Bem Vindos!!! Deixem seus comentários, sugestões e críticas

Parabéns Educadores e Demais Cidadãos Gaúchos!!! Yeda (Nota Zero, Déficit Zero e Aumento Salarial Zero) Já Foi Demitida, MAS, deixou seus representantes no Governo e na Assembleia Legislativa!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Pacote de Yeda para os servidores causa indignação nos sindicatos

Há servidores insatisfeitos por acharem o aumento pequeno e outros que se revoltaram por não terem sido contemplados
Francisco Amorim | francisco.amorim@zerohora.com.br

Ao propor o reajuste salarial para professores e policiais militares, o governo não arrefeceu os ânimos dos sindicalistas que representam as duas categorias. Mais do que isso: o anúncio causou indignação dos servidores que ficaram de fora do pacote.

Segundo o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Leonel Lucas, o reajuste de 20% para os soldados não é suficiente para tirar os gaúchos do último lugar no ranking nacional de salários de policiais militares. Para deixar a lanterna, o aumento teria de ser de, pelo menos, 40% – índice que igualaria o vencimento básico do brigadiano ao do PM em início de carreira no Rio de Janeiro, o penúltimo lugar do ranking.

– A governadora sempre falou que iria dobrar o salário. Estamos esperando que a promessa seja cumprida até o final do mandato – afirmou ele.

Descontentes também ficaram as representantes do Cpers-Sindicato. Além de reclamar que a proposta sequer foi apresentada à entidade, uma nota publicada em seu site, minutos após o anúncio do reajuste, rechaçou o pagamento de vencimentos adicionais, como o 14º salário, a partir da consideração de metas de produtividade, a chamada meritocracia. A nota vai além: “O projeto só pode ser encarado como uma forma de cortar direitos, prometendo pagar prêmios para uma minoria, enquanto a imensa maioria permanecerá com os vencimentos congelados’’.

Quem ficou de fora do pacote também chiou ontem à noite. Ao saber que os servidores representados pela Federação Sindical dos Servidores Públicos do RS (Fessergs) não foram contemplados por aumentos, o presidente da entidade, Sérgio Arnoud, foi pragmático:

– A federação exige a reposição salarial de servidores do quadro geral e dos técnicos-científicos. Demos prazo até o dia 19 ao governo. Acreditamos que algo ainda virá. Caso contrário, não descartamos protestos, paralisações e operações-padrão em diversos órgãos.

Representando mais de 50% do total de servidores estaduais, Arnoud classifica como inadmissível enviar à Assembleia Legislativa um projeto de lei que não preveja o aumento dos funcionários do quadro geral, que têm salário base fixado em R$ 279.

– São servidores que precisam ganhar um complemento para não receber menos do que o salário mínimo. É injusto deixá-los de fora. A defasagem chega a 40% – explica Arnoud, que se mostrou ainda contrário à remuneração por meritocracia.

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Pol%EDtica&newsID=a2709107.xml

NOTA DO CPERS/SINDICATO

O CPERS/Sindicato rechaça qualquer forma de pagamento que tenha por base a meritocracia, e isso inclui o 14º salário anunciado pela governadora na tarde desta quinta-feira 5. O governo do estado age de forma sorrateira ao encaminhar um projeto ao Legislativo sem discussão com o sindicato, mesmo sabendo que a entidade tem reunião marcada com a Secretaria da Educação para a próxima semana.

A proposta já nasce condenada. Até porque se fosse boa, seria construída a partir de um amplo debate com o CPERS/Sindicato, entidade que representa a maior categoria do funcionalismo público gaúcho. Como isso não aconteceu, o projeto só pode ser encarado como uma forma de cortar direitos, prometendo pagar prêmios para uma minoria enquanto a imensa maioria permanecerá com os vencimentos congelados.

O governo mostra a sua face autoritária, denunciada publicamente pelo sindicato desde o começo deste ano. Ao encaminhar uma proposta que mexe substancialmente na vida funcional dos educadores, a governadora, a exemplo do que fez no ano passado, coloca em risco o final do ano letivo. A sociedade precisa se manifestar, repudiando uma proposta rejeitada pela categoria e que pode prejudicar o fim de ano de todos.

http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2241

“O governo pode estar provocando uma greve”, diz presidente do Cpers
Entrevista com Rejane de Oliveira

Zero Hora – A senhora gostou da notícia de que o salário inicial do magistério será de R$ 1,5 mil?

Rejane de Oliveira – Gostaremos se os R$ 1,5 mil forem o salário básico para o plano de carreira. Melhor: se o piso nacional dos professores for o básico para nosso plano de carreira.

ZH – Qual a avaliação da senhora sobre a proposta do governo que estabelece R$ 1,5 mil como vencimento mínimo para os professores com carga horária de 40 horas?

Rejane – Não conheço a proposta, mas parece que o governo está dando um golpe na categoria. A proposta foi apresentada à imprensa sem ser discutida com o sindicato que representa os professores. Temos uma audiência marcada para o dia 11, mas o governo preferiu não falar conosco primeiro.

ZH – Mas, com o que a senhora ouviu pela imprensa, qual é a sua opinião?

Rejane – Só seria vantagem se o valor de R$ 1,5 mil fosse o básico para o plano de carreira. O problema é o que vem com isso, no pacote. A sociedade precisa saber que o governo pode estar provocando uma greve no fim do ano.

ZH – O que motivaria uma paralisação agora?

Rejane – Não aceitamos projetos que incluam metas de produtividade na educação para beneficiar alguns servidores apenas. A educação tem de ser igual para todos. Se a proposta contiver remuneração adicional por esse tipo de critério, poderemos ter greve, sim. Não deixaremos a Assembleia Legislativa aprovar algo assim.

ZERO HORA

Nenhum comentário: