Os trabalhadores estaduais da educação, reunidos em assembleia geral na tarde desta sexta-feira 20, no Gigantinho, em Porto Alegre, rejeitaram os projetos do governo do estado que mexem na vida funcional dos servidores. Exigem a imediata retirada das propostas encaminhadas pelo Executivo. A categoria também aprovou o estado de greve e a realização de uma nova assembleia geral dia 9 de dezembro.
Numa tarde chuvosa na capital gaúcha, mais de quatro mil educadores compareceram a assembleia, dando uma demonstração de que a categoria não aceita qualquer projeto que tenha como objetivo a retirada de direitos. Desde o início do atual governo, a categoria já enfrentou a enturmação, multisseriação, fechamento de escolas, de bibliotecas e laboratórios e aulas em escolas de lata.
Depois de destruir a escola pública, o governo Yeda agora avança sobre a valorização profissional, representada pelos planos de carreira.
Os projetos de Yeda foram divulgados como pacote de bondades, de valorização dos servidores. Mas os educadores sabiam que tudo era mentira. A governadora nunca teve no seu horizonte a valorização dos servidores e dos serviços públicos. O que Yeda está fazendo representa o maior ataque já sofrido pela categoria.
Nos próximos dias, os educadores estarão permanentemente na Praça da Matriz, na Assembleia Legislativa e em outros locais exigindo a retirada dos projetos e defendendo direitos conquistados. A dignidade dos trabalhadores em educação não tem preço.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Professores entram em estado de greve contra pacote de reajustes
Os trabalhadores estaduais da educação do Rio Grande do Sul, reunidos em assembleia geral realizada, na tarde desta sexta-feira (20), no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, rejeitaram os projetos do governo do Estado que alteram a vida funcional dos servidores. No encontro, mais de 4 mil professores ligados ao Cpers/Sindicato exigiram a imediata retirada das propostas encaminhadas pelo Executivo para votação, em caráter de urgência, na Assembleia Legislativa.Além do estado de greve, foi decidida a realização de uma nova assembleia geral, marcada para o próximo dia 9 de dezembro, quando a categoria avalia a possibilidade de iniciar as paralisações ainda no corrente ano letivo. O início da greve dependerá do andamento dos tramites dos projetos no legislativo gaúcho, segundo alguns lideres do sindicato.
Após o término das discussões, boa parte dos participantes prosseguiu com os protestos em frente ao Palácio Piratini. Nos próximos dias, os educadores planejam intensificar as manifestações, de maneira permanente, na Praça da Matriz, na Assembleia Legislativa e em outros locais, como forma de pressionar o Governo pela retirada dos projetos.
De acordo com as declarações da presidente do Cpers, a professora Rejane Oliveira, mesmo a proposta de reajuste dos salários para R$ 1,5 mil não obteve aprovação. Para ela, o valor deveria representar o piso salarial categoria e não como prevê o pacote de medidas. "O que Yeda está fazendo, por meio de um pacote travestido de bondades, representa o maior ataque já sofrido pela nossa categoria. Isso nós não vamos permitir", defendeu.
Mais de quatro mil professores participaram nessa tarde da assembleia-geral convocada pelo Cpers, no Gigantinho, que aprovou estado de greve da categoria.
A categoria pretende impedir a tramitação de projetos de lei enviados à Assembleia Legislativa pela governadora Yeda Crusius. Para os sindicalistas, as propostas representam prejuízos ao plano de carreira.
Os servidores rejeitaram todas as propostas encaminhadas pelo governo para o legislativo, inclusive o projeto para elevar o salário de parte dos docentes para R$ 1,5 mil.
O Cpers informou que pretende realizar protestos na Praça da Matriz a partir de terça-feira para pressionar o Piratini e a Assembleia Legislativa a fazerem uma nova proposta para os professores.
RÁDIO GAÚCHA
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/dsm/19,0,2723881,Cpers-aprova-estado-de-greve.html
Após o término das discussões, boa parte dos participantes prosseguiu com os protestos em frente ao Palácio Piratini. Nos próximos dias, os educadores planejam intensificar as manifestações, de maneira permanente, na Praça da Matriz, na Assembleia Legislativa e em outros locais, como forma de pressionar o Governo pela retirada dos projetos.
De acordo com as declarações da presidente do Cpers, a professora Rejane Oliveira, mesmo a proposta de reajuste dos salários para R$ 1,5 mil não obteve aprovação. Para ela, o valor deveria representar o piso salarial categoria e não como prevê o pacote de medidas. "O que Yeda está fazendo, por meio de um pacote travestido de bondades, representa o maior ataque já sofrido pela nossa categoria. Isso nós não vamos permitir", defendeu.
Jornal do Comércio http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=13015
Cpers aprova estado de greve
Mais de quatro mil professores participaram da assembleiaMais de quatro mil professores participaram nessa tarde da assembleia-geral convocada pelo Cpers, no Gigantinho, que aprovou estado de greve da categoria.
A categoria pretende impedir a tramitação de projetos de lei enviados à Assembleia Legislativa pela governadora Yeda Crusius. Para os sindicalistas, as propostas representam prejuízos ao plano de carreira.
Os servidores rejeitaram todas as propostas encaminhadas pelo governo para o legislativo, inclusive o projeto para elevar o salário de parte dos docentes para R$ 1,5 mil.
O Cpers informou que pretende realizar protestos na Praça da Matriz a partir de terça-feira para pressionar o Piratini e a Assembleia Legislativa a fazerem uma nova proposta para os professores.
RÁDIO GAÚCHA
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/dsm/19,0,2723881,Cpers-aprova-estado-de-greve.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário