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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Uma História de Lutas e Conquistas!


O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul – Sindicato dos Trabalhadores em Educação - CPERS/Sindicato, foi fundado em 21 de abril de 1945. Tem 64 anos de lutas e conquistas. A sede é em Porto Alegre, tendo 42 Núcleos distribuídos em todo o Estado do RS. O CPERS/Sindicato é o segundo maior sindicato da América latina e um das mais importantes entidades sindicais do País.
O quadro social é formado por professores e funcionários das escolas públicas estaduais do Estado do Rio Grande do Sul. Atualmente a entidade conta com mais oitenta e sete mil associados.
Em Três de Maio, está situado o 35º Núcleo do CPERS/Sindicato, que foi fundado no dia 03 de maio de 1982.
O CPERS/Sindicato foi fundado, para representar os trabalhadores em Educação nas suas lutas, por acreditar que a união é fundamental para conquistar os direitos e garantir uma educação pública de qualidade. A luta inclui merenda de qualidade, repasse de verbas para as escola, e qualidade de vida e dignidade da categoria e do ensino público.
O sindicato sempre tomou a frente das lutas sociais. Durante estes 64 anos de história, muitas foram as conquistas dos Educadores e do CPERS/Sindicato.
Abaixo estão relacionadas algumas conquistas dos Trabalhadores em Educação.

1979 - Não suportando mais as injustiças, os educadores fazem a primeira greve de sua história. Foram 13 dias de greve, estava em jogo mais do que um aumento: estava em jogo a dignidade, a luta pela democracia, era momento de elucidar a crise social gerada pelas distorções de uma política econômica concentradora da renda nacional.

1980 – A categoria realizou 21 dias de greve. As principais conquistas foram percentuais de reajuste, 2,5 salários mínimos de base, 25% do orçamento para a Educação, o que é muito importante para investimento em melhorias nas escolas, instalações, laboratórios, etc e participação no Conselho Estadual de Educação.

1981 – 1984 – Mobilizações pela conquista da aposentadoria aos 25 anos de serviço para mulheres e 30 anos para homens, assegurada na Constituição de 1988. Nesse período o CPERS também participou dos fóruns nacionais de trabalhadores e da luta pelas “Diretas Já”. Foram manifestações pela volta da democracia ao Brasil.

1985 – Foram 60 dias em greve que asseguraram pagamento do 13º salário, eleições para diretores de escola, 35% da receita dos impostos para a Educação.

1987 – Maior paralisação dos educadores gaúchos: 96 dias. Conquistas: garantia do Plano de Carreira e garantia de emprego aos contratados.

1988 – Em 1988 lançou a campanha “de olho na Constituinte”, quando era escrito o conjunto de leis máximas da nação depois de duas décadas de ditadura militar, cuja repressão também foi sentida pela entidade representativa da categoria, Esta campanha foi para garantir o direito de todos os trabalhadores. Agora estão tirando férias, 13º, FGTS, Licença Gestante, etc.

1989 – 42 dias de greve para conquistar reajuste, publicação e pagamento das alterações de níveis, nomeação de três mil professores e agilização do pagamento do difícil acesso, cronograma para regularizar promoções.

1990 – Outra greve para exigir compromissos que não foram cumpridos. Dessa vez foram 58 dias.

1991 – A segunda maior greve da categoria durou 74 dias. A proposta do governo de abono foi derrotada e surgiu a mobilização da comunidade em defesa do ensino.

1992 – Luta da comunidade escolar contra o calendário rotativo. Nesse mesmo ano houve as grandes mobilizações “Fora Collor”.

1993-1995 – O CPERS integra o “Movimento Resgate da Qualidade de Ensino”, em aliança com os demais setores da comunidade escolar e da sociedade civil.

1996 – I Congresso do CPERS. A entidade filia-se à CUT.

1997 – São realizadas várias greves, paralisações e reduções de períodos. São lutas contra a municipalização do ensino, em defesa do Plano de Carreira e pelo cumprimento da lei salarial. CPERS/Sindicato participa da ocupação na Assembléia Legislativa contra a privatização da CRT. Também ocorrem protestos da Brigada Militar e contra a doação de verbas públicas para montadoras. O dinheiro dado para grandes empresas falta para saúde, segurança, educação e investimentos para gerar emprego

1998 – II Congresso do CPERS. Caravanas por todo o Estado com o tema “Lutar para Mudar”, denunciando a ataques à educação e a política de privatizações. O Sindicato também participou do movimento de denúncia da Reforma da Previdência, que retirava direitos dos trabalhadores. No RS, fez várias atividades em defesa do IPE.

1999 – Participação da Greve Geral de 10 de novembro. Em todo país, os trabalhadores realizaram protestos contra a política do governo FHC. Marcha Nacional em Defesa e Promoção da Escola Pública promovida pelo CNTE.

2000 – III Congresso do CPERS. Greve de 32 dias que conquistou o retorno do Plano de Carreira, reajuste salarial e do vale refeição, pagamento de promoções e elaboração do Plano de Carreira dos Funcionários de Escola. Participação no Plebiscito Nacional da Dívida Externa.

2001 – Marcha sobre o Rio Grande com atividades em 18 regiões. Essa mobilização garantiu reajuste salarial, fim da sobreposição de níveis, incorporação do abono e criação de um seguro contra a inflação (gatilho) e Plano de Carreira dos Funcionários de Escola. Marcha Nacional em Defesa da Educação promovida pela CNTE, Campanha contra a greve no Afeganistão, Solidariedade à greve dos servidores federais, I Fórum Social Mundial da Educação. IV Congresso do CPERS.

2002 – II Fórum Social Mundial. Participação na Marcha dos Sem com eixo de luta contra a ALCA. Paralisação Nacional contra as mudanças na CLT. Realização de campanhas de esclarecimento e debates nas eleições para presidente e governador, contrapondo-se aos projetos de orientação neoliberal.

2003 – II Fórum Mundial da Educação e III Fórum Mundial Social. Mobilização contra a retirada dos direitos dos trabalhadores na Previdência e Plenária Estadual com demais servidores para debater a Reforma. Participação nas mobilizações contra a guerra no Iraque.

2004 - O resgate da qualidade de ensino aparece como um dos pilares das reivindicações do CPERS desde sua fundação. São 59 anos de conscientização não apenas da categoria, mas da sociedade gaúcha da necessidade de valorizar o trabalhador em educação, já que dele depende o futuro dos que estão nos bancos escolares.

É justamente este espírito de luta que conseguiu mobilizar professores e funcionários de escola a paralisarem suas atividades por um mês nesse início de ano letivo. Principalmente para garantir IPE, Plano de Saúde e Previdência de qualidade e pública. Se o IPE quebrar, funcionários públicos irão para o SUS e este já não consegue atender a procura por serviços médicos e hospitalares, ficando pior para todo o povo gaúcho.

2006 - 37 dias de greve, a categoria conquista reajuste de 8,57%, parcelado em 5 vezes, publicação das promoções do professores referente a 2001 e compromisso de garantir a promoção dos funcionários de escola de 1999, atualização dos repasses para as escolas, suspensão dos contratos de gestão e do processo de municipalização.

2008 - Greve no final do ano, obrigando a retirada do projeto que criava o piso salarial estadual e alterava o Plano de Carreira do Magistério.

2009 - Lançamento da campanha "Fora Yeda - Ela não pode continuar", com outras entidades de servidores públicos, denunciando as mazelas do governo estadual, envolvido em denúncias de corrupção e outras irregularidades. Luta pela manutenção do Plano de Carreira, ameaçado de alterações pelo governo Yeda.

Fonte: http://cpers35.com.br/historia.htm

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