Jennifer Morsch/ Da RedaçãoPorto Alegre - Uma discussão acalorada entre a base governista e a oposição marcou a sessão da votação do parecer da relatora Zilá Breintenbach (PSDB) pedindo o arquivamento do pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius na noite de ontem. Por 16 votos favoráveis e nenhum contrário foi aprovado o arquivamento do processo. Na próxima semana o parecer da relatora será lido no Plenário e votado pelo conjunto dos parlamentares, que decidirão também pelo arquivamento ou se processo terá prosseguimento.
Os 12 deputados da oposição se retiraram da reunião durante a leitura do relatório, mas os 16 deputados governistas presentes, garantiram o arquivamento do caso.O Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, autor do pedido, fez vigília desde o início da tarde de ontem em frente a Assembleia.
Depois de um embate de 45 minutos no início da sessão, o presidente da Comissão Pedro Westphalen (PP) suspendeu a reunião. Zilá chegou a iniciar a leitura do requerimento mas foi impedida pelos deputados da oposição e pelos representantes de movimentos sociais. Ao final, a deputada divulgou nota dizendo que teria sido agredida pelo parlamentar Raul Pont (PT), que lhe arrancou o microfone e espalhou folhas pela mesa. A oposição pedia o cancelamento da sessão, alegando que o deputado Carlos Gomes, que trocou o PPS pelo PRB perdeu o direito a voto.O deputado Ronaldo Zulke (PT), que foi com Paulo Azeredo (PDT) a Santa Maria ontem solicitar a juiza Simone Barbisan Fortes dados complementares de informações sob sigilo da ação de improbidade administrativa do Ministério Público Federal que envolve a governadora, pediu para a reunião ser suspensa para que os parlamentares tivessem acesso ao material sigiloso.
O pedido foi negado pelo presidente que garantiu a Zilá a leitura do relatório, depois de uma hora e meia do início da reunião.http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-213,cd-221628.htm
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