Governadora retornou ontem ao Estado depois de viajar para a capital paulista sem informar equipe
Após cancelar viagem programada aos Estados Unidos, na manhã de sábado, com receio de que o vice assumisse o cargo por via judicial, a governadora Yeda Crusius também desistiu de cumprir agenda em São Paulo e surpreendeu ontem ao retornar ao Rio Grande do Sul, no início da noite, sem comunicar seus colaboradores.
Na noite de ontem, o paradeiro de Yeda era um mistério no Executivo. Segundo interlocutores, nem mesmo o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, sabia do retorno da governadora e permanecia no Interior aguardando contato. Secretários também não sabiam onde estava Yeda na tarde de ontem. Apesar de não ter detalhes da agenda, aliados asseguravam que ela estava em São Paulo e não iria viajar aos Estados Unidos em razão do risco de o vice Paulo Feijó (DEM) tentar assumir o cargo. Titulares de pasta diziam que ela estava aproveitando o feriado para visitar parentes.
[...]
No Palácio Piratini, assessores próximos também não sabiam a programação da governadora e aguardavam informações para atualizar o site na tarde de ontem. Nem mesmo o chefe de gabinete de Yeda, Ricardo Lied, sabia dizer se os compromissos previstos, em São Paulo, haviam sido confirmados.
Governo duvidoso
Pelo menos quatros viagens de Yeda este ano foram marcadas por informações desencontradas dentro do próprio governo.
- Em fevereiro, a governadora saiu num giro nacional para divulgar o déficit zero e melhorar sua imagem no resto do país. Ao mesmo tempo, queria uma agenda mais leve para descansar das crises de labirintite. Num total de 10 dias, Yeda teve agenda em sete. O Piratini não informou sobre as atividades dela nos outros três dias.
- O Rio Grande do Sul foi "governado" à distância na Páscoa. No dia 9 de abril, Yeda embarcou para San Francisco (EUA) para passar o feriado com o filho Cesar. No governo, poucos sabiam da jornada. Yeda deixou o Estado sem transmitir o cargo aos integrantes da linha de substituição. O primeiro deles é o vice-governador Paulo Feijó, que, sem saber dos planos de Yeda, estava em Punta del Este, no Uruguai.
- Por cinco dias em julho, a cúpula do governo forneceu informações desencontradas a respeito do paradeiro da governadora. Na época, Yeda pensava em fazer uma reforma no secretariado. Entre os dias 23 e 28, assessores de Yeda disseram que ela estava em Porto Alegre, no Palácio das Hortênsias, em Canela, e em São Paulo. No dia 28, a assessoria confirmou que Yeda havia ido a Canela.
- No dia 4 de agosto, Yeda rumou para o Palácio das Hortênsias. A viagem ocorreu um dia antes de os procuradores da República anunciarem a ação de improbidade administrativa contra a governadora. Assessores afirmaram que o deslocamento estava previsto desde o início daquela semana e não tinha ligação com a manifestação do Ministério Público, mas integrantes do Piratini se surpreenderam com o fato.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2683337.xml&template=3898.dwt&edition=13306§ion=1007
- Em fevereiro, a governadora saiu num giro nacional para divulgar o déficit zero e melhorar sua imagem no resto do país. Ao mesmo tempo, queria uma agenda mais leve para descansar das crises de labirintite. Num total de 10 dias, Yeda teve agenda em sete. O Piratini não informou sobre as atividades dela nos outros três dias.
- O Rio Grande do Sul foi "governado" à distância na Páscoa. No dia 9 de abril, Yeda embarcou para San Francisco (EUA) para passar o feriado com o filho Cesar. No governo, poucos sabiam da jornada. Yeda deixou o Estado sem transmitir o cargo aos integrantes da linha de substituição. O primeiro deles é o vice-governador Paulo Feijó, que, sem saber dos planos de Yeda, estava em Punta del Este, no Uruguai.
- Por cinco dias em julho, a cúpula do governo forneceu informações desencontradas a respeito do paradeiro da governadora. Na época, Yeda pensava em fazer uma reforma no secretariado. Entre os dias 23 e 28, assessores de Yeda disseram que ela estava em Porto Alegre, no Palácio das Hortênsias, em Canela, e em São Paulo. No dia 28, a assessoria confirmou que Yeda havia ido a Canela.
- No dia 4 de agosto, Yeda rumou para o Palácio das Hortênsias. A viagem ocorreu um dia antes de os procuradores da República anunciarem a ação de improbidade administrativa contra a governadora. Assessores afirmaram que o deslocamento estava previsto desde o início daquela semana e não tinha ligação com a manifestação do Ministério Público, mas integrantes do Piratini se surpreenderam com o fato.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2683337.xml&template=3898.dwt&edition=13306§ion=1007
Jurídico da Câmara diz não aos projetos do Plano de Carreira
Da Redação
Novo Hamburgo - São inconstitucionais, conforme a Assessoria Jurídica da Câmara, os projetos que colocam em extinção o Plano de Carreira do funcionalismo municipal. No documento, os assessores falam em ilegalidade e regimentalidade dos textos apresentados. O procurador-geral do Município, Ruy Noronha, discorda. "A circunstância de existir planos distintos para quadros profissionais distintos não significa inconstitucionalidade. O projeto é perfeitamente legítimo e legal", defende.
Os assessores jurídicos da Casa, por sua vez, argumentam que a matéria está sendo tratada "ao contrário", pois antes de apresentar o "novo" regime jurídico, que substituirá o atual, já o está se extinguindo, sem mesmo se ter o "novo".
[...]
http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-213,cd-222166.htm
Novo Hamburgo - São inconstitucionais, conforme a Assessoria Jurídica da Câmara, os projetos que colocam em extinção o Plano de Carreira do funcionalismo municipal. No documento, os assessores falam em ilegalidade e regimentalidade dos textos apresentados. O procurador-geral do Município, Ruy Noronha, discorda. "A circunstância de existir planos distintos para quadros profissionais distintos não significa inconstitucionalidade. O projeto é perfeitamente legítimo e legal", defende.
Os assessores jurídicos da Casa, por sua vez, argumentam que a matéria está sendo tratada "ao contrário", pois antes de apresentar o "novo" regime jurídico, que substituirá o atual, já o está se extinguindo, sem mesmo se ter o "novo".
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http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-213,cd-222166.htm
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