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sábado, 3 de outubro de 2009

Protesto marca quatro anos da morte de sapateiro


Cerca de 1,8 mil sindicalistas e integrantes de movimentos lembraram nesta quarta-feira, 30, os 4 anos de impunidade do assassinato do sapateiro Jair Antônio da Costa em Sapiranga. Os trabalhadores se reuniram à partir das 16h30min no viaduto São Luiz, na cidade, onde fizeram um manifesto político e celebraram um ato ecumênico.


Manifestação reuniu familiares e amigos do Jair - Fotos: CUT-RS


Eles criticaram a lentidão do processo, que incrimina oito policiais militares pela morte de Jair. O presidente da Federação dos Sapateiros do Rio Grande do Sul, João Batista Xavier da Silva, diz que o sentimento que fica, é o de impunidade.


“Estivemos com uma atividade no viaduto em que ele foi assassinado para denunciar à sociedade o que está acontecendo. A polícia matou e até hoje não houve julgamento. Os policiais que mataram Jair estão livres.


Esse crime não pode ficar impune. Pra nós, isso é uma enrolação pela Justiça. Os caras matam um trabalhador e nem vão a julgamento”, diz.



Uma missa foi celebrada em memória do sindicalista


Jair Antônio da Costa foi morto em Setembro de 2005, durante protesto de sapateiros contra as demissões do setor no Vale do Sinos. A manifestação já estava no final, quando os policiais imobilizaram Jair.


Dos 12 policiais envolvidos, oito se tornaram réus e receberam a sentença de serem levados a juri. Eles estão na fase de recorrer da decisão. Os trâmites do processo ainda podem levar mais dois anos até chegar ao julgamento propriamente dito. Os brigadianos réus foram transferidos, mas ainda trabalham na corporação.


Por: Agência Chasque
De Joana F. Scherer - Assistente de Núcleo

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