Siden Francesch*
Pois, essa compra de materiais para sua casa, que inclui entre outras coisas, um puf verde limão, embora a governadora diga que foi uma compra legal, amparada na lei, pegou muito mal. Desde os mais ingênuos até os mais conservadores, que acreditavam que a mesma poderia estar sendo vítima de uma conspiração de esquerda, “largaram a toalha“. Na sexta-feira dentro de um supermercado ouvi um funcionário do estabelecimento comentando com seu colega sobre as compras da governadora para sua casa com dinheiro público. Os comentários eram de reprovação.
Aqueles que foram contrários ao ato realizado por dirigentes sindicais na Mansão da governadora abandonaram a posição anterior e começam a defender, que se a governadora, fez de sua residência uma extensão do governo, então, o ato de repúdio não foi feito em lugar errado.
Esse episódio comprovou mais uma vez que o governo YEDA, só não tem dinheiro para a educação. Um governo que ajuizou no STF uma ADIN contra uma conquista histórica dos trabalhadores em educação, que demorou 200 anos para realizar-se, com a desculpa de Gestão de Estado, não tem direito a esses supérfluos.
Enquanto isso, os educadores em quase três anos de governo do PSDB amargam o reajuste Zero em seus salários e recebem um vale refeição, que por sua insignificância, é um convite a subnutrição.
Todos aqueles que ingenuamente acreditavam no seu pseudochoque de gestão, no seu fictício Déficit Zero ficaram decepcionados e começam a entender que a governadora de vítima não tem nada.
Aqueles que foram contrários ao ato realizado por dirigentes sindicais na Mansão da governadora abandonaram a posição anterior e começam a defender, que se a governadora, fez de sua residência uma extensão do governo, então, o ato de repúdio não foi feito em lugar errado.
Esse episódio comprovou mais uma vez que o governo YEDA, só não tem dinheiro para a educação. Um governo que ajuizou no STF uma ADIN contra uma conquista histórica dos trabalhadores em educação, que demorou 200 anos para realizar-se, com a desculpa de Gestão de Estado, não tem direito a esses supérfluos.
Enquanto isso, os educadores em quase três anos de governo do PSDB amargam o reajuste Zero em seus salários e recebem um vale refeição, que por sua insignificância, é um convite a subnutrição.
Todos aqueles que ingenuamente acreditavam no seu pseudochoque de gestão, no seu fictício Déficit Zero ficaram decepcionados e começam a entender que a governadora de vítima não tem nada.
Um governo que comete tal descalabro com as finanças públicas, que comprou até um puf verde limão para sua casa com dinheiro do Estado não tem nenhum respaldo para falar em gestão ou em falta de dinheiro no momento de pagar o Piso Nacional aos educadores.
Ficou outra vez comprovado que não se investe em educação, que se paga um salário de fome aos professores, não por falta de dinheiro, mas por falta de vontade política. E o fenômeno se repete, cada vez que se afirma que deve haver maior investimento em educação, então, logo se pergunta, de onde virá o dinheiro? Entretanto, quando o dinheiro é para outros fins, esse sobra, não falta e aparece rapidamente.
Por uma questão de justiça tenho que dizer que YEDA não é única. Muitos estados e municípios (inclusive aqueles governados por partidos de esquerda) não cumprem a Lei do Piso Nacional, aproveitando cinicamente a ADIN impetrada pela governadora. Ou será que estou equivocado? Não esqueçam que a Lei do Piso obriga também a 1/3 da carga horária do professor destinado a horas atividades.
Cansei desse “lero-lero”, de educação ser prioridade na hora de ganhar eleições, mas na prática, enquanto os neoliberais assumidamente trabalham para proletarização dos educadores, alguns governantes da direita enrustida, travestidos nos partidos de esquerda, disfarçadamente dão algumas migalhas a mais, e a exemplo de YEDA, procuram maliciosamente transformar os Planos de Carreira dos Educadores numa caricatura irreconhecível, com a mesma desculpa esfarrapada, de não sobrar dinheiro para investir. Mas, afinal, a educação não é investimento?
Enquanto isso, a solene e sonora frase, Educação não é despesa, é investimento, fica guardada para o seguinte palanque eleitoral, para um próximo momento de eleição, em outra tentativa para enganar os incautos. Na verdade, falácia, apenas e, nada mais...
Cabe a nós eleitores, nas próximas eleições, dar a resposta nas urnas, colocando um ponto final nesse estelionato eleitoral cometidos por esses enganadores, neoliberais e pseudoesquerdistas.
O Professor Siden Francesch é Diretor no 14 Núcleo e Conselheiro no Cpers
Ficou outra vez comprovado que não se investe em educação, que se paga um salário de fome aos professores, não por falta de dinheiro, mas por falta de vontade política. E o fenômeno se repete, cada vez que se afirma que deve haver maior investimento em educação, então, logo se pergunta, de onde virá o dinheiro? Entretanto, quando o dinheiro é para outros fins, esse sobra, não falta e aparece rapidamente.
Por uma questão de justiça tenho que dizer que YEDA não é única. Muitos estados e municípios (inclusive aqueles governados por partidos de esquerda) não cumprem a Lei do Piso Nacional, aproveitando cinicamente a ADIN impetrada pela governadora. Ou será que estou equivocado? Não esqueçam que a Lei do Piso obriga também a 1/3 da carga horária do professor destinado a horas atividades.
Cansei desse “lero-lero”, de educação ser prioridade na hora de ganhar eleições, mas na prática, enquanto os neoliberais assumidamente trabalham para proletarização dos educadores, alguns governantes da direita enrustida, travestidos nos partidos de esquerda, disfarçadamente dão algumas migalhas a mais, e a exemplo de YEDA, procuram maliciosamente transformar os Planos de Carreira dos Educadores numa caricatura irreconhecível, com a mesma desculpa esfarrapada, de não sobrar dinheiro para investir. Mas, afinal, a educação não é investimento?
Enquanto isso, a solene e sonora frase, Educação não é despesa, é investimento, fica guardada para o seguinte palanque eleitoral, para um próximo momento de eleição, em outra tentativa para enganar os incautos. Na verdade, falácia, apenas e, nada mais...
Cabe a nós eleitores, nas próximas eleições, dar a resposta nas urnas, colocando um ponto final nesse estelionato eleitoral cometidos por esses enganadores, neoliberais e pseudoesquerdistas.
O Professor Siden Francesch é Diretor no 14 Núcleo e Conselheiro no Cpers
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